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Introdução

 

Nos últimos anos e, sobretudo desde o famigerado governo de Maria de Lourdes Rodrigues na pasta da Educação, abriu-se um caminho de destruição da configuração da Escola Pública.

 

Aquilo que Maria de Lourdes Rodrigues abriu, Nuno Crato escancarou e aprofundou. Numa narrativa de “que se vivera acima das possibilidades” a classe docente era um alvo fácil. Milhares de professores aposentaram-se e muitos milhares foram despedidos. O trabalho aumentou de forma exponencial para os que ficaram e para os precários contratados sempre desprezados pela tutela.

 

As escolas passaram a ser, quais fábricas de produção em massa, espaços de atividade em que as pessoas – professores, funcionários, alunos – deixaram de se sentir bem, quer do ponto de vista profissional quer pessoal. A escola deixou de ser um local de convivialidade, de partilha, de troca de experiências, para ser um local de stress, de insatisfação, de não realização pessoal e profissional, onde cada um assume para si o peso dos problemas e não vê a luz ao fundo do túnel. Vive-se num sufoco, quando se devia viver a alegria de ensinar e formar jovens.

 

É nestes momentos de crise que mais são precisas respostas audazes que rompam o círculo da desistência e da solidão….

 

 

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