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2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Secundário

 

Horários e condições de trabalho sobre-humanos

 

- Lutamos por normas gerais para a elaboração de horários de trabalho que respeitem a natureza da profissão docente e que sejam pedagogicamente adequadas, onde...

  • as reuniões, todas elas e não apenas as ocasionais, integrem a componente não letiva de estabelecimento  e as horas de trabalho com os alunos figurem sempre na componente letiva.

  • os docentes não tenham um número excessivo de turmas, de níveis e de alunos nem façam maratonas de quilómetros para trabalhar em várias escolas do mesmo agrupamento.

  •  Lutamos por turmas com limites máximos, nunca ultrapassáveis, de 24 alunos, onde o desenvolvimento de atividades diferenciadas seja possível e a inclusão da diferença seja uma realidade.

 

Problemas de indisciplina e violência

 

A indisciplina e o medo de o professor ter alunos violentos, constitui, na atualidade, fator de mal-estar docente, uma vez que nos últimos anos tem havido um aumento da frequência e da gravidade das situações de violência nas escolas e de indisciplina dos alunos na sala de aula.

Lutamos por uma Escola onde o trabalho cooperativo entre docentes seja uma prática sistemática, pois para problemas coletivos não existem soluções individuais.

 

Democracia na Escola

 

-Lutamos por uma Escola onde a esperança substitua o medo. E...

 

  • os professores não deixem de assumir as suas posições e críticas de proximidade, em nome próprio, relativamente a problemas de proximidade, por receio de retaliações nem de perda de horário ou lugar.

  • os órgãos da Escola, do Conselho Geral ao Conselho Pedagógico e aos grupos disciplinares recuperem relevância na tomada das decisões sobre a vida escolar.

  • os professores decidam sobre as questões pedagógicas e não tenham de obedecer cegamente a ditames da Inspeção Geral da Educação e Ciência

 

Mega agrupamentos – agregações de escolas

 

- Lutamos pelo fim dos mega agrupamentos, onde...

 

  • as escolas estão geograficamente distantes;

  • se desumaniza o clima escolar;

  • se desenraízam as dinâmicas escolares dos seus contextos e há maior descoordenação pedagógica;

  • os professores custeiam as despesas das deslocações entre as escolas.

 

Currículo e Avaliação

 

- Lutamos pela formação integral dos alunos, onde...

 

  • não exista menorização de unidades didáticas relativamente a outras, como é hoje o caso do Desporto, Educação Artística, Educação Cívica, Educação para a Saúde, Educação Sexual, Educação Ambiental.

  • os programas não sejam substituídos sem acautelar períodos mínimos de experimentação e avaliação.

  • as editoras dos manuais escolares não tenham o papel decisivo que que hoje assumem na definição do currículo.

  • as competências e o processo de aprendizagem, não sejam desvalorizados em função da quantidade de conhecimentos e dos resultados.

 

Lutamos por uma avaliação que respeite as diferenças,

 

  • onde a relação da avaliação com o currículo não se concretize na padronização das práticas.

  • pelo fim da promoção da concorrência economicista entre escolas, com base nos exames nacionais, traduzidos em rankings que se concretizam em apoios às escolas melhor classificadas e em penalizações às piores classificadas.

  • pelo fim do retorno à seleção precoce dos alunos, com o intuito de “encaminhar” para a via profissional alunos com resultados inferiores, numa lógica de seleção social e de degradação do estatuto e importância da formação profissional.

 

Procedimentos Burocráticos

 

Lutamos contra o primado das lógicas administrativas que leva ao brutal aumento dos procedimentos burocráticos, à complexificação das hierarquias e redes organizacionais, à híper regulamentação e sobreocupação do quotidiano dos professores e os desmotiva, degradando as condições de trabalho e tornando mais difícil o sucesso pessoal e a realização profissional.

 

Com os Professores, por um SPGL Forte e Combativo

Juntos vamos construir sindicato!

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